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EXIST/RESIST – Obras de Didier Fiúza Faustino: 1995–2022
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EXIST/RESIST – Obras de Didier Fiúza Faustino: 1995–2022

EXIST/RESIST é a primeira exposição institucional que analisa quase trinta anos de prática de Didier Fiúza Faustino (n. 1968), o experimentalista franco-português cujo trabalho tem provocado e transgredido de forma sistemática as demarcações formais e conceptuais entre arquitetura, design e arte.

Baseando o seu título em duas peças separadas (Exist, 2016; Resist, 2017), a exposição revela uma tensão propulsora presente em todas as explorações criativas de Faustino e a sua ressonância continuada perante as condições agravantes da sobrevivência física e mental no mundo de hoje. Seja na forma de instalações, filmes, esculturas, projetos editoriais, arquitetura temporária ou obra construída, o “corpo” surge como um tropo recorrente e uma medida de individuação e, deste modo, como um local económico e político de disputa. 

A exposição, com curadoria de Pelin Tan, reúne pela primeira vez uma vasta seleção de obras, materiais preparatórios e protótipos – desenhos, fotos, modelos, instalações em larga escala, filmes e objetos, girando em torno de quatro vertentes centrais de pesquisa que se repetem na obra de Faustino: Habitação e Alojamento, Fronteiras de Corpos, Design como Resistência, Agonismo no Espaço Público. Esta exposição inclui peças antigas e recém-criadas, empréstimos de coleções internacionais e documentação nunca antes vista do arquivo privado do artista-arquiteto, tem lugar numa cenografia projetada pelo estúdio de Faustino – Mésarchitecture –, e foi concebida conceptualmente para colocar em diálogo duas áreas centrais do museu e, assim, criar duas experiências espaciais distintas. 

Na icónica galeria oval, a estrutura em larga escala que se ergue no meio é um centro de dados analógico, uma sala branca panótica invertida e uma zona autónoma temporária apresentada como um ex nihilo do estúdio do artista-arquiteto, que abriga o corpo central das obras presentes nesta retrospetiva da fase intermédia da sua carreira. 

Situada ao lado desta estrutura está a recém-criada instalação Democracia Portátil (2016–2022), uma proposta radical que convida o público a encarar as possibilidades e impossibilidades de se ser público, e que será palco de uma série de eventos, apresentações e performances ao longo de toda a duração do espetáculo.

A segunda sala, por sua vez, está desenhada como um espaço performativo para o público se envolver com o pensamento artístico e de design de Faustino. Aos visitantes é apresentado um ambiente espacial e sensorial de formações desagregadas, um labirinto construído pela integração de peças reeditadas.

No âmbito desta exposição sem precedentes e como um manifesto, será publicado um novo livro pela Lars Müller Publishers em duas edições separadas em francês e inglês. Architecture for Disquiet Bodies, editado por Christophe Le Gac, oferece uma visão abrangente de mais de 25 anos de criações únicas. Entre as participações figuram Marie-Hélène Fabre, Christophe Le Gac, Rirkrit Tiravanija, Pelin Tan, Troy Conrad Therrien.

A exposição inclui empréstimos de: Museu de Arte Contemporânea de Serralves, Fondation Antoine de Galbert, Frac Centre – Val de Loire, Michel Rein, Paris/Bruxelas, Galeria Filomena Soares, Yves Klein Archive e Centre Pompidou, Paris. 


Curadoria: Pelin Tan
Design expositivo: Mésarchitecture (Paris: Marie-Hélène Fabre, Pascal Mazoyer; Lisboa: André Antunes, Sérgio Brito, Kevin Conlin, Tiago Pinto de Carvalho, Sónia Sousa) 
Design gráfico: Turbo
Apoio técnico: ArtWorks, Atelier Franck Mangon, Dahinden, Initial, Mecaltex, TransJM

Avec la participation et le soutien de l’Institut français du Portugal. / Com a participação e o apoio do Institut français du Portugal

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