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UNCOMMITTED BARNACLE
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performer a atuar
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performer a atuar
Terminou
03/09/2021 - 03/09/2021
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Uncommmited Barnacle
Uma performance de Madison Bycroft

Uncommitted Barnacle é a nova performance de Madison Bycroft em que seis personagens – The Front One [O da Frente], Back [Atrás], The Side Guy [O Tipo do Lado], Above-it [Por cima], AWOL [Ausente sem Licença] e Doug – falam, cantam ou tocam/emitem sons a partir de lugares diferentes. As personagens exploram a sua própria orientação, encontrando obstáculos à expressão, e arquiteturas com as quais se movem ou contra as quais lutam.

Partindo de uma metodologia da flutuação, um cirrípede descomprometido procura entender as ideias preconcebidas que restringem, norteiam e, em última análise, limitam os nossos corpos, os nossos desejos ou as nossas estórias, e como estes poderão, em contraponto, ser deixados à deriva.

Um vento surge de certa direção e, passando por uma fenda ou atravessando um orifício, começa a cantar. quais são as condições para que sopre? um sopro dentro de um sopro, um assobio que se une a outro, e assim, qual tempestade, as articulações tornam-se ruidosas, desorientadoras, sem limites e oceânicas – compõem uma narrativa que resiste ao fechamento, à resolução, à concretização. Pum!

Ofereço-te uma viagem sem rumo, a incerteza, e nenhum final feliz.
– Derek Jarman

Madison Bycroft (pronomes: não-binário) nasceu em 1987, em Kaurna Yarta/Adelaide, Austrália, e vive e trabalha em Marselha, França. Licenciou-se na University of South Australia (2013) e obteve um mestrado em Belas Artes no Piet Zwart Institute, em Roterdão (2016). Desenvolvendo o seu trabalho nos domínios do vídeo, escultura e performance, os interesses de Bycroft estendem-se presentemente às formas de leitura e de escrita, de expressão e de recusa. Explorando a política da ilegibilidade e da legibilidade através da linguagem e dos materiais, Bycroft indaga sobre o modo como o “sentido” é estruturado pelos contextos históricos, pelos preconceitos e pelas estruturas de poder. Bycroft tem interesse em saber como poderemos repensar a “leitura” (no seu sentido lato) e a compreensão, não como objetivo orientado para a concretização, mas como relação que paira e cria espaço: opaca, que nunca chega, desligada e flutuante. Aqui, a flutuação é explorada enquanto metodologia de desorientação e prática de prazer que não procura atingir um objetivo, e que é, ao invés, fraturada, errante, abstrata e planctónica. Os mais recentes trabalhos de Madison Bycroft têm sido exibidos internacionalmente em diversas exposições: Biopic (Samstag Museum, Tarntanya / Adelaide, 2021); For Refusal (Transmediale, Berlin, 2021); Making Kin (Kunsthaus, Hamburgo, Verão de 2020); Feedback Loops (Australian Centre for Contemporary Art, Naarm, Melbourne, Austrália 2020); Futur, Ancien, Fugitif (Palais de Tokyo, Paris, 2019); Future Generation Art Prize (Pinchuk Art Centre, Kiev e Veneza, 2019); À Cris Ouverts 6e Biennale de Rennes (Rennes, Saint-Brieuc, 2018); Desk Set (CAC Brétigny, Paris, 2018).

Nana (Anaïs Pinay) (pronome: ele/eles) é um artista franco-camaronês. Como ator, escritor e performer, desenvolve o seu trabalho em torno da pós-colonialidade e da interseccionalidade, questionando as relações entre política, espiritualidade e representação.

Léo Landon Barret (pronome: ela/elas) é uma atriz e realizadora francesa residente em Paris. Após dez anos de formação como cantora lírica no coro infantil da Ópera de Paris, estudou representação na École du Jeu. Tem participado em diversos projetos como atriz, realizadora, cantora, performer ou dramaturga.

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