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VIAGEM PELO ESQUECIMENTO
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02/04/2022 - 05/05/2022
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Viagem pelo esquecimento
Uma obra de Mia Couto, João Gil e Ana Mesquita

Num encontro entre três diferentes formas de arte – a música de João Gil, a poesia de Mia Couto e a videoarte de Ana Mesquita – a obra Viagem Pelo Esquecimento é um filme tríptico, dividido em doze temas, que convida o visitante a viajar pelas mais delicadas facetas da história, num constante apelo à memória do que fomos como humanidade, em relação às mulheres, aos escravos, aos antepassados, aos migrantes, ao planeta, às cidades, à vida e ao amor.
O projeto conta com banda sonora de João Gil e arranjos de Luís Figueiredo, doze poemas inéditos de Mia Couto – ditos por vozes como a dos músicos Maria Bethânia, Manuela Azevedo, Carlão e João Gil, dos atores Diogo Infante e Natália Luiza e do radialista Fernando Alves, às quais se juntam Ana Mesquita e João Gil –, e a videoarte de fotógrafos e cineastas como Ana Mesquita, Isabel Nolasco, Maria João Rodrigues, Mariana Teixeira, António Proença de Carvalho, Henrique Blanc, Pedro Senna Nunes, Sebastião Albuquerque e Vasco Pinhol.
Com uma duração de cerca de 70 minutos, a instalação é projetada em três ecrãs que competem entre si pela atenção do espectador, numa relação intensificada por múltiplos estímulos, obrigando-o a decidir-se, instantaneamente, por que caminho seguir.

Mia Couto é escritor, biólogo, moçambicano, nascido em 1955 na cidade da Beira. Publicou mais de trinta livros que se distribuem entre as áreas do romance, poesia, conto, ensaios e livros infantis. Está publicado em cerca de quarenta países. Recebeu o Prémio Nacional de literatura em Moçambique, Prémio Camões, Prémio Neustad, Prémio Jan Mijalski, e foi finalista do Man Booker Prize. É membro da Academia Brasileira de Letras. É casado com Patrícia Silva e pai de três filhos. Vive e trabalha em Maputo.

João Gil nasceu em 1955, na Covilhã. Veio para Lisboa ainda adolescente.
É compositor e músico profissional desde 1976, quando fez parte de diversas bandas como o Trovante, passando por Moby Dick, Ala dos Namorados, Rio Grande, Cabeças no Ar, Filarmónica Gil, Baile Popular, Quinteto Lisboa, Tais Quais. Com o letrista João Monge compôs os fados para o projecto Fados de Amor e Pecado. Foi produtor dos álbuns de Isabel Silvestre, Janita Salomé, Mafalda Arnault e coprodutor do projecto Filhos da Madrugada. Compôs bandas sonoras para os filmes Flores Amargas, Rosa Negra, Adriana e Mar, de Margarida Gil, e Ao Sul de Fernando Matos Silva. Fez música para as peças de Teatro Ano do pensamento mágico, Sexo, Drogas e Rock´n Roll , Romeu e Julieta. Criou e tocou a banda sonora da peça Ode Marítima de Fernando Pessoa, com o ator Diogo Infante. Em 2021 concebeu com a artista plástica e sua mulher Ana Mesquita, o espetáculo Caixa de Luz.

Ana Mesquita/MESQ nasceu em Moçambique, em 1967. Graduou-se em Design, no CITEX, no Porto, em 1991. Pós-graduou-se em Jornalismo, na UAL Universidade Autónoma de Lisboa. Foi jornalista entre 1993 e 2010 e autora de programas televisão, rádio, livros e revistas que criou e dirigiu. 
Em 2011 reiniciou um trajeto artístico. Tem exposto regularmente em diversos museus e galerias dentro e fora de Portugal. Esteve patente em Serralves e na Bienal de Cerveira e tem obra publica, murais e pinturas, em Cascais e Oeiras.
Em 2021 criou cenários para espetáculos musicais.

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