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HÁ GENTE NA VIA
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08/07/2022 - 08/07/2022
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Há Gente Na Via

Lançamento do livro Há Gente na Via (Volume I)
com Carla Filipe, Maria do Mar Fazenda e Miguel von Hafe Pérez


08/07/2022, 18.00

Primeiro volume de uma coleção em formato de livro de artista, Há Gente Na Via, composto por fotografia e texto, tem como foco principal o universo dos caminhos-de-ferro portugueses, partindo de um arquivo fotográfico da autoria de Carla Filipe constituído entre 2005 e 2022. O livro de artista é o médium expositivo escolhido para a apresentação de fotografias acompanhadas de textos diversificados, seguindo uma metodologia de metalinguagem que pretende colocar o tema em perspetiva e alargar o campo de reflexão através de novas significações discursivas.

Retirada do vocabulário dos ferroviários, a expressão “há gente na via” era entendida como um sinal de alerta, uma forma de garantir a segurança da linha do comboio. Proteger a via-férrea é mantê-la livre para a circulação de comboios, evitando acidentes ou atrasos na circulação. Atualmente, a circulação pedonal está circunscrita a um número muito reduzido de vias ferroviárias, com o acesso à linha-férrea progressivamente limitado por um sistema de segurança constituído por pontes, túneis e sinalética que minimizam a possibilidade de proximidade.

Carla Filipe (Póvoa do Valado, 1973), artista plástica, é licenciada em Artes Plásticas (Escultura) e mestre em Práticas Artísticas Contemporâneas pela Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto. Foi cofundadora dos espaços Salão Olímpico (2003–2005) e O Projecto Apêndice (2006), ambos no Porto. Em 2009, participou numa residência artística na Acme Studios, em Londres, como bolseira da Fundação Calouste Gulbenkian. Realizou ainda residências na AIR Antwerpen (Antuérpia, 2014), na Robert Rauschenberg Foundation (Captiva, Florida, 2015) e na Galerie Krinzinger (Viena, 2017). Das inúmeras participações em exposições individuais e coletivas, destacam-se Amanhã não há arte (maat, Lisboa, 2019), da cauda à cabeça (Museu Coleção Berardo, Lisboa, 2014), FARSA. Língua, fratura, ficção: Brasil–Portugal (SESC Pompeia, S. Paulo, 2020), Incerteza Viva (32.ª Bienal de São Paulo, 2016) e Mom, Am I Barbarian? (13.ª Bienal de Istambul, 2013). Em 2011 foi selecionada para o Prémio Novos Artistas Fundação EDP. No formato livro de artista, suporte privilegiado no trabalho de Carla Filipe, destacam-se Imagens Sangradas (Consulado de Portugal em São Paulo, Brasil, 2016 ), Fascículos (Galeria Solar de Vila do Conde, Portugal, 2015) e As Primas da Bulgária (Kunsthalle Lissabon, Lisboa, 2013).

Maria do Mar Fazenda (Lisboa, 1977) é licenciada em Belas Artes pela The Slade School of Fine Art, University College London, Londres (2002). Concluída uma pós-graduação em Estudos Curatoriais na Fundação Calouste Gulbenkian/Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa (2005), iniciou o seu trabalho de curadoria em diferentes contextos expositivos. Frequenta atualmente o doutoramento em Estudos Artísticos na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, Universidade NOVA de Lisboa. Foi vencedora da primeira edição da bolsa da Fundação Gulbenkian/CAPACETE (2009) e bolseira da Fundação para a Ciência e Tecnologia (2014–2017). Em 2007 foi premiada com a Iniciativa Novos Comissários/Arte Contemporânea e venceu o Prémio de Curadoria Atelier-Museu Júlio Pomar/EGEAC em 2015.

Miguel von Hafe Pérez (Porto, 1967) é licenciado em História da Arte pela Faculdade de Letras da Universidade do Porto. Curador e ensaísta, foi responsável pela área de Artes Plásticas, Arquitetura e Cidade da iniciativa Porto 2001, Capital Europeia da Cultura. Comissariou a representação portuguesa na 25.ª Bienal de São Paulo (2002), com o projeto Poço dos Murmúrios de João Tabarra. Entre 2002 e 2005 fez parte da mesa curatorial do Centre d’Art Santa Mònica, em Barcelona. Foi diretor do Centro Galego de Arte Contemporánea (CGAC) de Santiago de Compostela (2009–2015). Entre 2013 e 2018 foi assessor da Colección Fundación ARCO, Madrid. Recentemente comissariou, entre outras, as exposições a sul de hoje – arte portuguesa contemporânea (sem Portugal), Fondation Calouste Gulbenkian, Paris; Julião Sarmento. No fio da respiração (Galeria Municipal de Matosinhos); Álvaro Lapa. No Tempo Todo (Museu de Serralves, Porto); Criteria. Obras da Coleção Fundación ARCO (Torreão Nascente da Cordoaria, Lisboa); Pedro Tudela. Awdiˈtɔrju (maat, Lisboa); Miguel Palma (Ainda) O Desconforto Moderno (Museu Coleção Berardo, Lisboa); e velvetnirvana (Pavilhão Branco, Lisboa).

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