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Black Ancient Futures – A Celebração
Subtitle/Oneliner
Entre Trânsitos, Memórias, Histórias e Fabulações
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Com: DIDI, Pedro Barbosa, Jorge Ciprianno, Tony Omolu, Jessica Argôlo, Aline Carvalho e Maria Guilhermina.
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Black Ancient Futures
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Black Ancient Futures
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Vista da exposição "Black Ancient Futures", MAAT Gallery, 2024. Fotografia de Nuno Moreira.
Terminou
01/02/2025 - 01/02/2025
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Visita orientada  Cortejo Ritual Performático

No âmbito da exposição Black Ancient Futures, apresenta-se, através de uma colaboração inédita entre o MAAT, DIDI (Coletivo Afrontosas) e Pedro Barbosa (Associação Amor), um programa de celebração da arte negra, queer e afrodiaspórica, transformando o espaço do museu num palco de narrativas e saberes. Trata-se de uma jornada artística que convida o público a conhecer e a experienciar as temáticas centrais da exposição tendo como ponto de partida e mote o culto de Iemanjá, celebrado a 2 de fevereiro. Caracterizado por rituais, oferendas e celebrações em praias, onde devotes agradecem pelas bênçãos e pedem proteção, esta tradição simboliza, para a cultura negra, a resistência, a ancestralidade e a conexão espiritual, fortalecendo laços comunitários e preservando práticas ancestrais. Celebrar Iemanjá, Rainha de Todas as Águas, é um ato de afirmação cultural de identidade e resgate de memórias ancestrais negras, promovendo um diálogo profundo sobre identidade, resistência e territorialidade.

 

Com a curadoria de DIDI e Pedro Barbosa, o programa desenvolve-se ao longo da tarde de sábado, dia 1 de fevereiro, através de um programa de celebração que integra uma visita orientada especial em forma de cortejo e integrando momentos performativos, seguindo um percurso pela exposição nos dois edifícios do museu e no seu exterior. No fim do programa, haverá um convívio de sabores com es perfomers e o público da experiência.

 

Sugerimos ao público que traga roupa branca. 

Lotação: 30 pessoas
Ponto de encontro: MAAT Central
Idioma: Português
Preço: 11€ (Bilhete de entrada no museu)

 

Conceção e Curadoria 

Di Candido aka DIDI é artista transdisciplinar, integrando no seu trabalho investigação e produção artística-cultural, curadoria, arte-performance e DJing.  Com formação em Direito pela Universidade Candido Mendes e mestrado em Comunicação, Cultura e Tecnologia pelo ISCTE – IUL, aborda no seu percurso temas como (re)territorialização coletiva, cibercultura, ecologia e mitologias cuir, identidades e ativismo antirracista, com foco nas comunidades cuir, negras e migrantes na diáspora. Co-fundou a UNA – União Negra das Artes, o Coletivo Afrontosas e a BATEKOO na Europa, e o seu trabalho envolve colaborações com coletivos e artistas da afrodiáspora em projetos culturais, obras artísticas e performances, tendo exposto os seus trabalhos em instituições como BOZAR - Centre for Fine Arts, La Briqueterie, Centre National de la Danse (CND), Museu do Aljube, Teatro do Bairro Alto, Culturgest, DDD - Festival Dias da Dança, KunstenFestivaldesarts e Alkantara Festival, dentre outras.

 

Pedro Barbosa é produtor cultural, poeta, dramaturgo, artivista e pesquisador das religiões de matrizes africanas. É presidente e líder espiritual da Associação Amor e membro da direção da Casa do Brasil de Lisboa. É diretor e produtor da Agada Cia de Dança Afro Contemporânea. Foi apresentador do podcast "Fala Migrante" e repórter do programa "Bem Vindos" da RTP África. As bases da sua pesquisa artística são o amor e as tecnologias espirituais ancestrais. Ele afirma: "Eu sou o sonho dos meus ancestrais".

 

Artistas 

Tony Omolu é ume artista híbride e performer não-binárie que transita entre as artes corporais tradicionais e contemporâneas. Os seus trabalhos integram estéticas e técnicas enraizadas na amefricanidade, um conceito central que orienta a sua prática artística e o seu pensamento. Mobiliza uma práxis afro-cuir-latino-americana, articulando corpo, identidade e criação num diálogo que tensiona e expande as fronteiras da expressão artística contemporânea.

 

Jorge Ciprianno, bailarino, coreógrafo e diretor de movimento, é natural de Salvador, Bahia, Brasil. Iniciado na religião de matriz africana, a sua prática artística reflete a influência dessa espiritualidade e a diversidade das suas identidades como negro, imigrante e membro da comunidade queer. Com formação na Fundação Balé Folclórico da Bahia, integrou elencos internacionais como The Lion King em Hamburgo e Londres. Atualmente radicado em Portugal, ensina Dança Afro Brasileira, dirige a Agadá Cia. de Dança Afro Contemporânea e segue aprofundando a sua pesquisa sobre a dança afro-diaspórica.

 

Jéssica Argôlo iniciou a sua trajetória artística aos 3 anos na Escola de Dança da Fundação Balé Folclórico da Bahia e consolidou a sua formação na FUNCEB. Com sensibilidade e expressividade, destacou-se na dança afro-brasileira. Após cinco anos em Portugal, Jéssica regressa aos palcos, passando por um processo contínuo de pesquisa e descoberta de novos fazeres artísticos. A sua dança vibrante transcende fronteiras, encantando plateias. Jéssica segue explorando e celebrando a cultura que a inspira.

 

Maria Guilhermina, natural de Salvador, Bahia, Brasil, iniciou sua trajetória artística nos blocos afro, com uma forte ligação às suas raízes culturais. É iniciada em religião de matriz africana para a Orixá Oxum, o que trouxe maior profundidade espiritual à sua arte. Além de dançarina, fundou a Ko Ade - Construindo Coroas, uma grife de moda afro-futurista, e desenvolve desde 2020 em Portugal um trabalho de culinária ancestral, utilizando a sua herança cultural como base para as suas criações. Defende a valorização e preservação da cultura afro-brasileira.

 

Aline Carvalho, performer e cantora, natural de São José dos Campos, São Paulo. A sua primeira performance profissional em Portugal foi no Projeto Serei/Afrodiaspórica, desenvolvido por Dori Nigro para o FestivalDDD23. Os Malungos para o Trema Festival 2023 desenvolvido por Rafael Campos e Canto na Praia para Kismif Conference 2021 desenvolvido por Elizângela Pinheiro.
 

Notas

  • O programa terá início no MAAT Central, na entrada da exposição. 
  • Para assistir ao programa, deverá fazer-se o levantamento de pulseira na Bilheteira do MAAT Central, por ordem de chegada, até ao limite da lotação. Serão distribuídos audioguias antes do ínicio do programa, mediante apresentação da pulseira. 
  • No fim do programa, haverá um convívio com lanche com es perfomers e o público da experiência.
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