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"EU SOU ESPARSA..." #2
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20/09/2020 - 20/09/2020
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“sou esparsa, e a liquidez maciça”*
Gestos de Liberdade

Ciclo BUALA no maat

 

Sarar: Relatos íntimos do corpo na doença e na cura
Ensaio para uma conferência-performance
Sara Goulart e Susana Sá

Sarar é uma partilha sobre a experiência radical do corpo da mulher na doença e nas tomadas de decisão sobre a cura, em confronto com o olhar das instituições e do outro. É uma proposta de relato documental dramatizado numa exploração sobre tensões e alianças, conhecimento, poder e terminologia.

Sara Goulart estudou literatura e é produtora cultural.
Susana Sá estudou ciência política e relações internacionais, e é atriz e encenadora.

Museu Pessoal
Gisela Casimiro 

Estabelecendo um diálogo entre a arte antiga e a contemporânea, este trabalho faz parte do sonho de construção de um museu pessoal da artista, povoado de reinterpretações de obras de arte mais ou menos reconhecíveis de forma imediata, de fotos de celebridades, ou mesmo de amigos. Enquanto africana (nascida na Guiné-Bissau) a viver em Portugal desde 1988, a experiência de Casimiro é de certa maneira intimamente africana (em casa através da língua, da música, da comida) e externamente europeia (na rua através também da língua, mas ainda através da escola, do trabalho, da consciência flagrante da diferença). Para a artista, “o espelho talvez una estas duas extremidades”. 

A apresentação é feita em conversa com Rodrigo Ribeiro Saturnino.

Gisela Casimiro (Guiné-Bissau, 1984), é escritora e artista, com formação em Estudos Portugueses e Ingleses. Publicou Erosão (poesia, Urutau, 2018) e é cronista do jornal Hoje Macau. Dirige o Departamento de Cultura do INMUNE – Instituto da Mulher Negra. A sua obra fotográfica Museu Pessoal, que questiona e procura redefinir a presença negra nos museus, fez parte de mostras colectivas organizadas pela DJASS (2018) e pela Associação Portuguesa de Antropologia (2019). Faz teatro e voluntariado.

Suzanne Daveau, Luisa Homem
Documentário, 2019, Super 8, 119 min

Nas palavras da geógrafa franco-portuguesa Suzanne Daveau, "Não há ciência, nem progresso no conhecimento, sem amor, sem paixão, sem identificação, mesmo quando se trata de um tema aparentemente desprovido de vida, como a evolução de uma vertente ou a génese de um aguaceiro. Pode-se, talvez, aplicar rotineiramente uma técnica com pura objectividade, não se pode com certeza descobrir algo de novo sem que o investigador se implique por completo no tema que tenta elucidar”. O documentário Suzanne Daveau traça o esboço de uma mulher aventureira que atravessa o século XX até aos dias de hoje, guiada pela paixão da investigação geográfica. O filme circula entre os inúmeros espaços-mundo percorridos pela geógrafa e os reservados espaços-casa que acolheram a sua vida privada.

Luisa Homem (Lisboa, 1978) é realizadora, montadora, e membro fundador da companhia de produção Terratreme Filmes. Realizou diversos filmes institucionais, e colaborou em vários outros projetos, assim como a realização da série de treze episódios Um Dia no Museu sobre museus de arte em Portugal, uma produção C.R.I.M. para a RTP2. Corealizou os documentários As Cidades e as Trocas com Pedro Pinho e São Tomé e Príncipe: No Trilho dos Naturalistas com Tiago Hespanha.

 

15h00 – 15h20: Conferencia-performance ‘Sarar: relatos íntimos do corpo na doença e na cura’ com Sara Goulart e Susana Sá
15h20 – 16h00: Apresentação ‘Museu Pessoal’ com Gisela Casimiro e Rodrigo Ribeiro Saturnino
16h00 – 17h00: Pequeno debate e Q&A
17h00 – 19h00: Documentário ‘Suzanne Daveau’ (119m) por  Luísa Homem

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