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"EU SOU ESPARSA..." #1
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19/09/2020 - 19/09/2020
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“sou esparsa, e a liquidez maciça”*
Gestos de Liberdade

Ciclo BUALA no maat

 

Introdução ao ciclo por Marta Lança

O que revelam as experiências de parto das mulheres? 
Catarina Barata

O modo como se dá à luz e se nasce depende de fatores sociais, culturais, económicos, históricos, e políticos. Em Portugal, como noutros países, cada vez mais mulheres se questionam se é inevitável sofrer maus-tratos durante o parto. A apresentação é baseada num projeto de investigação sobre perceções, discursos, e representações acerca de experiências de violência obstétrica.

Catarina Barata é antropóloga e videasta. Investiga atualmente experiências de violência obstétrica, no âmbito do doutoramento em Antropologia no Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa.

O corpo e o trabalho das mulheres: uma condição plural 
Inês Brasão 

No primeiro 8 de março celebrado em Portugal, corria o ano de 1975, o Jornal de Notícias escrevia na manchete: “Dia Internacional da Mulher: É urgente libertar o subproletariado”. Partindo desta base, interrogamos o corpo e o trabalho na condição feminina plural.

Inês Brasão é socióloga, professora (PL), autora de O Tempo das Criadas (2012) e coautora de Fêmea, Uma História Ilustrada das Mulheres (2019).

Conversas e screenings

Parto Sem Dor, Maria Mire 
Documentário, 2020, 22 min

Num ato de honesta generosidade, uma mulher de 80 anos oferece móveis a uma jovem vizinha que vivia na Avenida Santos Dumont. Numa manhã, talvez de primavera, ao ler um artigo sobre uma mulher médica que vivia nessa mesma avenida, essa generosa mulher finalmente ganhou um nome: Cesina Bermudes. Médica, obstetra, investigadora e feminista. Parto Sem Dor é o retrato de alguém que tão sorrateiramente passou pelas nossas vidas mas que deixou um legado que tentamos decifrar.

Maria Mire (Maputo,1979) é doutorada em Arte e Design pela Faculdade de Belas Artes do Porto (2016), com a tese Fantasmagorias: A Imagem em Movimento no Campo das Artes Plásticas. Atualmente é professora e corresponsável do Departamento de Cinema/Imagem em Movimento do Ar.Co. em Lisboa, e é artista visual. 

Histórias das Mulheres do Meu País, Raquel Freire e Tainá Maneschy
Filme de animação, 2020, 1 min 7s

Mulheres do Meu País, Raquel Freire
Documentário, 2019, 103 min


Com Adelaide Costa, Alice Cunha, Ângela Pica, Clara Queiroz, Leonor Freitas, Lúcia Vaz, Márcia Sousa, Maria do Mar Pereira, Maria Inácia Flores, Maria João Pereira, Maria José Neto, Mynda Guevara, Perpétua Flores e Toya Prudêncio.
Este filme é um retrato sobre a condição da mulher portuguesa no século XXI tendo em conta os vários eixos de interseccionalidade, das opções, das emancipações, de como é viver hoje em dia com todas as desigualdades e dificuldades, e como é que é ultrapassá-las hoje neste território. O documentário retrata 14 mulheres portuguesas que têm em comum "a força e a capacidade de olhar o mundo à sua volta, de o compreender e de o transformar”. Da mulher da limpeza à geneticista, da pescadora à cuidadora informal: cada uma destas mulheres é um país em si. Este documentário é inspirado na obra As Mulheres do Meu País (1948), de Maria Lamas, um livro de cabeceira de há muitas décadas de Raquel Freire, sobretudo pela “visão profundamente feminista, de igualdade e de liberdade” da escritora, jornalista, e ativista portuguesa.

Comentário de Susana Peralta e conversa com Raquel Freire, Mynda Guevara e Tainá Maneschy.

Raquel Freire (Porto, 1973) é realizadora, escritora, argumentista, produtora, cidadã e mãe. Estudou Direito, História e Estética do Cinema, e História e Estética do Cinema Português na Universidade de Coimbra. Os filmes, Rio Vermelho, Rasganço, Veneno Cura, SOS, Esta é a minha cara: criadores de teatro, L’Academie, e Dreamocracy competiram em festivais internacionais de cinema como Veneza, Turim, São Paulo, Montreal, Gwanju, Leeds, Seul, Clermont-Ferrand, Quénia, Vila do Conde, Porto Post Doc, Sweden Film Festival, entre outros; e passaram também em salas de cinema e em televisão, em Portugal e em França. Foi distinguida no Festival de Cannes pela European Film Foundation como jovem produtora europeia.

 

SÁBADO, 19/09/2020

15h00 – 15h20: Introdução ao ciclo - Gestos de Liberdade por Marta Lança 
15h20 – 15h40: Apresentação “O que revelam as experiências de parto das mulheres?” por Catarina Barata
15h45 – 16h15: Apresentação “O corpo e o trabalho das mulheres: uma condição plural” por Inês Brasão
16h15 – 16h40: Documentário Parto Sem Dor (22’) de Maria Mire 
16h40 – 16h42: Filme de Animação ‘História das Mulheres do Meu País (1’7’’) por Raquel Freire, Tainá Maneschy
16h42 – 18h25: Documentário ‘Mulheres do Meu País’ (1h43m) de Raquel Freire
18h30 – 19h00: Comentário ao documentário por Susana Peralta e conversa com a realizadora Raquel Freire + Q&A

 

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